A guerra paulista
Capa da revista CIGARRA de agosto de 1932
Da seção Páginas de nossa história, destacamos fotos de mulheres voluntárias na Cruz Vermelha, em oficinas de costura e na preparação de lanches para os soldados. Páginas 18, 19, 22, 27 e 28 do PDF.
imagens dos paulistas nas trincheiras, na hora do rancho e descansando. Legendas exaltam a coragem dos soldados. Páginas 21 a 23 PDF.
Funerais de combatentes da revolução. Página 26 do PDF.
Assis Chateaubriand, Guilherme de Almeida e outros na Casa de Correção, no Rio de Janeiro. Páginas 24 e 25 do PDF.
Comentários de leitores sobre o voto feminino. Página 16 do PDF.
A campanha de Carlota Pereira de Queiroz, primeira mulher eleita deputada federal por São Paulo. Página 18 do PDF.
O site Memória da Imprensa retoma a pesquisa dividida por décadas em seu acervo digitalizado. Uma das edições traz seleção de assuntos registrados pela imprensa entre 1931 e 1940. Foram escolhidos quatro temas que ajudam a contar a história da turbulenta década de 1930. Um dos temas é a Revolução Constitucionalista de 1932.
Guerra Paulista – O Brasil passou a ser governado por Getúlio Vargas a partir da Revolução de 1930, que acabou com a chamada política do café com leite. Insatisfeitos com os rumos políticos, os paulistas declararam guerra a Vargas em 1932. Incentivada pela imprensa, principalmente pelo rádio, a população lutou em trincheiras em diversas cidades paulistas, acabando derrotada pela tropa federal, a qual estava em quantidade muito maior em relação aos combatentes.
Com a chegada de Getúlio Vargas ao poder em 1930, a tensão entre os paulistas e o governo federal aumentou, culminando na chamada “Guerra Paulista” de 1932 – ou “Revolução de 32”, como ficou mais conhecida.
“A revolução contou com o apoio de quase toda a imprensa paulista”, segundo Pilagallo. Um dia após o início da revolução, em 10 de julho, o jornal O Estado de S. Paulo publica a seguinte manchete na primeira página: “Está vitorioso em todo o Estado o movimento revolucionário de caráter constitucionalista”. A Gazeta afirmava: “De São Paulo partiu o brado da Independência; de São Paulo também parte, agora, o brado pela Constituição”. Os dois jornais de Chateaubriand, O Diário de S. Paulo e o Diário da Noite, também exaltavam os paulistas. Após o final da guerra paulista, em outubro de 1932, Assis Chateaubriand e seu irmão Oswaldo, diretor dos Diários Associados, foram presos, assim como outras lideranças constitucionalistas. “Os detidos foram levados para a chamada ‘sala da capela’, um pequeno recinto na Casa de Correção do Rio de Janeiro. Por lá passaram, entre os jornalistas, Cásper Líbero, da Gazeta, e o grupo dirigente do Estado, Plínio Barreto, Paulo Duarte e os irmãos Mesquita, que haviam participado dos combates”.
Para registrar esse período, o site seleciona páginas da revista A Cigarra mostrando os paulistas nas trincheiras, registros de funerais dos combatentes e fotos de presos políticos, entre eles Assis Chateaubriand e Guilherme de Almeida. Também estão registradas imagens dos soldados paulistas e de mulheres no cotidiano da guerra.
Também foi na década de 1930 que as mulheres começaram a conquistar espaço e voz na sociedade. Confira a campanha da primeira mulher a ser eleita deputada federal por São Paulo, em 1933, e as considerações dos leitores de A Cigarra quanto ao voto feminino, instituído em 1932.
“A revolução contou com o apoio de quase toda a imprensa paulista”, segundo Pilagallo. Um dia após o início da revolução, em 10 de julho, o jornal O Estado de S. Paulo publica a seguinte manchete na primeira página: “Está vitorioso em todo o Estado o movimento revolucionário de caráter constitucionalista”. A Gazeta afirmava: “De São Paulo partiu o brado da Independência; de São Paulo também parte, agora, o brado pela Constituição”. Os dois jornais de Chateaubriand, O Diário de S. Paulo e o Diário da Noite, também exaltavam os paulistas. Após o final da guerra paulista, em outubro de 1932, Assis Chateaubriand e seu irmão Oswaldo, diretor dos Diários Associados, foram presos, assim como outras lideranças constitucionalistas. “Os detidos foram levados para a chamada ‘sala da capela’, um pequeno recinto na Casa de Correção do Rio de Janeiro. Por lá passaram, entre os jornalistas, Cásper Líbero, da Gazeta, e o grupo dirigente do Estado, Plínio Barreto, Paulo Duarte e os irmãos Mesquita, que haviam participado dos combates”.
Para registrar esse período, o site seleciona páginas da revista A Cigarra mostrando os paulistas nas trincheiras, registros de funerais dos combatentes e fotos de presos políticos, entre eles Assis Chateaubriand e Guilherme de Almeida. Também estão registradas imagens dos soldados paulistas e de mulheres no cotidiano da guerra.
Também foi na década de 1930 que as mulheres começaram a conquistar espaço e voz na sociedade. Confira a campanha da primeira mulher a ser eleita deputada federal por São Paulo, em 1933, e as considerações dos leitores de A Cigarra quanto ao voto feminino, instituído em 1932.
VEJA DETALHES DA REVISTA "CIGARRA" DE AGOSTO DE 1932
Da seção Páginas de nossa história, destacamos fotos de mulheres voluntárias na Cruz Vermelha, em oficinas de costura e na preparação de lanches para os soldados. Páginas 18, 19, 22, 27 e 28 do PDF.
imagens dos paulistas nas trincheiras, na hora do rancho e descansando. Legendas exaltam a coragem dos soldados. Páginas 21 a 23 PDF.
Funerais de combatentes da revolução. Página 26 do PDF.
Assis Chateaubriand, Guilherme de Almeida e outros na Casa de Correção, no Rio de Janeiro. Páginas 24 e 25 do PDF.
Comentários de leitores sobre o voto feminino. Página 16 do PDF.
A campanha de Carlota Pereira de Queiroz, primeira mulher eleita deputada federal por São Paulo. Página 18 do PDF.
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